Aquela Infeliz...Tânia Ailene
No frio vem a tristeza,
amarrada no temporal que destrói.
A pureza do ser chega com a chuva fria,
tempo amargo que corrói.
Lágrimas do desconsolo,
rolam na face oculta,
marés sobem...
Meu corpo dói, como surrada estou,
sozinha, carrego a saudade.
Juramento do sofrimento sentido,
fútil, assombra solidão marcada.
Horror causado,
no esquecimento único,
luz apagada no escuro da noite.
Cansada, sofrida, magoada, ofendida,
no clarão vejo a vida de relance
na existência sufocada.
Chora corpo que clama,
luta travada com o impossível.
Nada posso...
Tudo me alucina, só palavras
à devorar...
Na boca o gosto amargo do não dizer:
Sou aquela infeliz,
pelo brilho do olhar que não escolhi.
Vou deixar como está,
penumbra sem cor,
vida no fim!
6/07/2006
Tânia Ailene
Vou deixar como está,
penumbra sem cor,
vida no fim!
6/07/2006
Tânia Ailene
Iguaba Grande
Rio de Janeiro
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Muito obrigado pela visita,foi um prazer imenso recebê-lo(a) no meu cantinho, volte sempre.
Você é uma pessoa muito especial.
Beijos Tânia Ailene