sábado, 28 de maio de 2011

*Desânimo - Tânia Ailene*




DESÂNIMO

                     Tânia Ailene


O não ter alegria
Não ser dona de nada
Assim me sinto...
Só faço o que querem
Nada tenho o direito de fazer
O que para os outros nada é...
Dorme-se demais...
Quando acordada estou
Porque não dorme?
Ao falar, só o que querem escutar...
Para ficar em silêncio, tem um por que:
Que vida é essa?
Que nada posso...
Para agradar o outro não existo...
A ninguém importa o meu pensar
Sim o que esta dentro deles...
A vingança é esta
Estes nunca vão saber...
Bobos, normais, doentes, sangrando,
Não mostro mais,
Levo a correnteza comigo
O ser que diz:
Está bom, agora vamos nada sinto...
É como se não existisse
Pena tem do tempo
Que machucou-me
Mostrando-se perverso
Com meus sonhos...
Alegria para sempre morreu
Fui roubada, nas ilusões, esperanças,
Sentimentos profundos.
Dor está não sinto
Se sentir me calo
As portas e janelas da vida
Fecharam-se antes da hora...
Tempo de desespero
Desatino do vagar...
Desânimo sempre trago
A ausência do tempo
Que vive a rondar
A falta de vida...



Tânia Ailene
Rio de Janeiro

 
http://www.belasmidis.com/Nacional/Gonzaguinha/Sangrando.mid




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Muito obrigado pela visita,foi um prazer imenso recebê-lo(a) no meu cantinho, volte sempre.
Você é uma pessoa muito especial.
Beijos Tânia Ailene